Na senda dos rituais, tirando prazer da rotina e não a vendo como uma saturação, mas antes como uma segurança em repetir aquilo de que se gosta. 

Desta feita, compras e passeios pelo Chiado, sempre em família repetindo as deambulações por um dos nossos locais de eleição. Visitando a exposição do Daniel Blaufuks "Toda a Memória do Mundo - parte um", encontrámos uma desafiante instalação em torno da universalidade do arquivo a partir dos tempos negros da II Guerra Mundial onde se misturam as memórias pessoais com o caráter coletivo que pode preencher os espaços vazios entre imagens e tempos. 
Estes passeios são agora marcados e acrescidos pelo sabor especial da quadra. Frio, calor, azáfama, embrulhos, luzes, alegrias e birras, tudo em doses excessivas como tem de ser para que o passeio seja em pleno.